EPIS

A Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, foi criada em 2006 por empresários e gestores portugueses, na sequência de uma convocatória à sociedade civil feita pelo Presidente da República, no seu primeiro discurso do 25 de Abril, proferido na Assembleia da República, e desde 2007, desenvolve um projeto nacional para a promoção do sucesso escolar em várias escolas do País.

  • Atualmente a EPIS tem o maior programa de investimento privado, orientado para a promoção do sucesso escolar e de inclusão social de crianças e jovens em Portugal sendo a única organização em Portugal com metodologias próprias de promoção do sucesso escolar a abranger as idades dos 6 aos 18 anos, com plataformas informáticas que asseguram a escalabilidade nacional para as redes do Ministério da Educação.
  • Os programas EPIS, em parceria com Autarquias e Ministério da Educação, destinam-se a todos os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos e secundário e são completamente gratuitos para os alunos e famílias.
  • A EPIS desenvolve programas em escolas de 42 concelhos em Portugal Continental e em 4 ilhas nos Açores.
  • Todas as metodologias utilizadas são pensadas e construídas por professores universitários tendo como base as boas práticas e a evidencia científica.
  • Em cada concelho com programas EPIS existe um grupo de Mediadores (psicólogos ou professores com formação específica nas metodologias EPIS), com formação e acompanhamento especializado, que trabalham diretamente com os alunos com risco de insucesso escolar e respetivas famílias.
  • O programa de promoção do sucesso escolar no º Ciclo, assenta numa metodologia de treino de competências básicas de natureza neuropsicológica e socio-emocional dos alunos identificados, disponibilizando orientação familiar quando necessário, tendo como objetivo o alcance de metas preconizadas para os diversos anos e períodos do 1.º ciclo.
  • Os programas de promoção do sucesso escolar da EPIS, nos º e 3.º ciclos e secundário, assentam numa metodologia de treino de competências não cognitivas de jovens em risco de insucesso escolar, numa abordagem de mediação de 360º, fora da sala de aula, que inclui família, professores e comunidade envolvente.
  • Numa primeira fase, é realizado um questionário a cada aluno (previamente autorizado pelo seu encarregado de educação e pela CNPD) destinado a recolher informação que permita caracterizar a tipologia de risco de insucesso escolar.
  • A informação recolhida individualmente é confidencial, seguindo o previsto na lei ao nível da proteção de dados pessoais, sendo partilhados com a Direção da escola apenas os resultados globais dos questionários sem qualquer identificação nominal de sujeitos;

 

COMO FUNCIONA NA PRÁTICA?

“Geração de Sucesso – 1º Ciclo”

  1. RASTREIO – durante o 1.º período letivo, para deteção precoce de um conjunto de fatores potenciadores de insucesso escolar presentes no Aluno, Escola e Família e que permite a seleção de alunos e famílias para intervenção, assim como a identificação de aspetos da escola e do território para ativação de recursos institucionais e comunitários.
  2. PLANEAMENTO DA INTERVENÇÃO – a partir do 2.º período letivo, de acordo com o perfil de risco de cada aluno.
  3. INTERVENÇÃO – Aplicação de um conjunto de estratégias e/ou técnicas, padronizadas por guiões de intervenção, orientadas para a aquisição ou consolidação de competências neuropsicológicas (ex., atenção, memória de trabalho, autorregulação), para treinar competências cognitivas (ler, escrever, calcular, abstrair, resolver problemas matemáticos, interpretar textos), não-cognitivas (ex., competências sociais, cooperação), bem como para otimizar as tarefas de aprendizagem ao longo do dia e da semana a fim de promover as aprendizagens e, consequentemente, o sucesso escolar e a qualidade do mesmo (com monitorização e follow-up).

 

  1. MONITORIZAÇÃO – Todos os períodos/semestres, são registados desempenhos e comparados com o mesmo período/semestre do ano anterior, procedendo a ajustes nas intervenções.

 

“Rede de Mediadores para o Sucesso Escolar – 2.º/3.º Ciclo e Ensino Secundário”

  1. SINALIZAÇÃO – Aplicação de um questionário de sinalização do Risco – Screening (3º Ciclo) ou Scoring (2º Ciclo) – a todos os alunos do 5.º (2.º Ciclo) /7.º ou 8.º ano (3.º Ciclo) / 10.º ano (Secundário), autorizados pelos EE, durante o 1º Período/Semestre. Nota: o aluno sai da aula para realização do questionário.
  2. ENCARTEIRAMENTO – No início do 2.º Período/Semestre, constituição da carteira de 60-70 alunos com risco identificado pelo Screening/Scoring + Resultados Escolares do 1ºPeríodo/Semestre, que serão acompanhados pelo Mediador EPIS até final do 9.º ano.
  3. PLANEAMENTO DA INTERVENÇÃO – Início do trabalho individualizado, com elaboração de planos personalizados de acompanhamento dos alunos e família, com os módulos de trabalho adequados (“caixa de ferramentas EPIS”).
  4. CAPACITAÇÃO – Até ao final do ciclo, são trabalhados estes módulos, individualmente ou em pequenos grupos, nos espaços temporais permitidos pelos horários escolares e da família.
  5. MONITORIZAÇÃO – Todos os períodos/semestres, são registados desempenhos e comparados com o mesmo período/semestre do ano anterior, procedendo a ajustes nas intervenções.

 

 

 

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